Como sei das coisas sensíveis,
Que não se tocam verdadeiramente.
Sei com a terna inocência
De quem, de repente,
Descobre todas as estrelas do céu,
Sempre distantes demais,
Mas sempre lá, desde que o tempo é tempo.
Mas só eu as vejo assim e só agora,
Com os olhos cheios do teu carinho.
Foi ontem que eu te abracei
Como se abraça o vento
Ou o espaço infinito.
Tua boca unida a minha —
Diziam as mesmas palavras.
Agora busco no ar o teu perfume
E nenhum jardim me consola.
Sei de ti
como sei das coisas que quero
Sôfrega e desesperadamente.
Reinaldo Nonnenmacher
Que inveja da tua veia poética! hihi
ResponderExcluirLindo, lindo!